‘É meu vivo desejo que o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia, corporal e espiritual.’ Rosto da Misericórdia – nº 15
Este desejo do papa Francisco manifesto na Bula da Misericórdia deve provocar todos nós cristãos a refletir como temos vivido nossa fé em Jesus Cristo.
A Carta da São Tiago nos fala da fé sem obras. Este tipo de fé não é de proveito para ninguém. É uma fé morta em si mesma. ‘Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.’ Tia 2, 26
Se desejamos uma fé viva é preciso recorrer ao Espírito Santo, pois é o ‘Espírito que dá a vida’.
Conforme o ensinamento da Igreja, estamos vivendo os últimos tempos: ‘Os últimos tempos, que estamos vivendo, são os tempos da efusão do Espírito Santo’ – CATEC 2819. É tempo de recorrermos ao Espírito Santo para que a nossa fé seja avivada e por meio das obras de misericórdia o mundo conheça a Jesus o ‘Rosto da Misericórdia do Pai’.
A beata Elena Guerra foi chamada pelo então Papa e hoje São João XXIII de ‘Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos’. Um legado da beata para a Igreja foi o Rosário ao Espírito Santo. Ao rezar o Rosário ao Espírito Santo, pedimos os dons do Espírito Santo: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. O papa Francisco nos ensina que ‘o Pai do Céu concede-nos estes dons para sermos dóceis aos impulsos do Espírito Santo.’
Obedecendo ao Espírito Santo, poderemos cultivar em nós sentimentos e atitudes de misericórdia para com os irmãos. Venceremos a indiferença que insiste em dominar-nos e acudiremos às exigências dos irmãos e irmãs que nos rodeiam.
As obras de misericórdia devem ser praticadas por nós, porque ‘cada irmão nosso, que devemos amar, é carne de Cristo. Deus se fez carne para identificar-se conosco. Aquele que sofre é Cristo que sofre.’ – Papa Francisco.
Rezemos o Rosário ao Espírito Santo e nos deixemos guiar por Ele na prática das obras de misericórdia.
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Por, Ana Neucele