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04 de agosto: dia do Padre –“o amor do coração de Jesus”

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  1. A dignidade sacerdotal

Diz Sto. Inácio, mártir, que a dignidade sacerdotal tem a supremacia entre todas as dignidades criadas. Santo Efrém, exclama: “É um prodígio espantoso a dignidade do sacerdócio, é grande, imensa, infinita”. Segundo S. João Crisóstomo, o sacerdócio, embora se exerça na terra, deve ser contado no número das coisas celestes. Segundo S. Dionísio, o sacerdócio é uma dignidade angélica, ou antes divina; por isso chama ao padre um homem divino.

Basta saber-se que, no dizer do próprio Jesus Cristo, os apóstolos – aqueles que O seguem mais de perto – devem ser tratados como à Sua pessoa: “Quem vos escuta, a mim escuta; e quem vos despreza, a mim despreza” (Mt 10, 40).

  1. Importância das funções sacerdotais

Mede-se a dignidade do padre pelas altas funções que ele exerce. São os padres escolhidos por Deus. Uma classe inteiramente consagrada ao serviço do divino Mestre, diz S. Cirilo de Alexandria. Também S. Ambrósio chama o ministério sacerdotal de uma “profissão divina”. O sacerdote é o ministro que o próprio Deus estabeleceu como embaixador público de toda a Igreja junto dele para honrá-Lo e obter da Sua bondade as graças necessárias a todos os fiéis.

Não pode a Igreja inteira, sem os padres, prestar a Deus tanta honra, nem obter dele tantas graças, como um só padre que celebra uma missa. Com efeito, sem os padres, não poderia a Igreja oferecer a Deus sacrifício mais honroso que o da vida de todos os homens.

Jesus Cristo morreu para fazer um padre. Não era necessário que o Redentor morresse para salvar o mundo: uma gota de sangue, uma lágrima, uma prece lhe bastava para salvar todos os homens; porque, sendo esta prece dum valor infinito, era suficiente para salvar, não um mundo, mas milhares de mundos.

Pelo contrário, foi necessária a morte de Jesus Cristo para fazer um padre: pois, de outro modo, — onde se encontraria a Vítima que os padres da lei nova oferecem hoje a Deus, Vítima santíssima, sem mancha, só por si suficiente para honrar a Deus duma maneira condigna de Deus? O sacrifício da vida de todos os anjos e de todos os homens não seria capaz de prestar a Deus a honra infinita que lhe presta um padre com uma só missa.

Excelência do poder sacerdotal

Mede-se também a dignidade do padre pelo poder que ele exerce sobre o corpo real e o corpo místico de Jesus Cristo.

Quanto ao corpo real, é de fé que no momento em que o padre consagra, o Verbo encarnado se “obrigou” a obedecer-lhe, vindo às suas mãos sob as espécies sacramentais. É o que exprime com admiração S. Lourenço Justiniano, falando dos padre: “Bem alto é o poder que lhes é dado! Quando querem, demudam o pão em corpo de Cristo: o Verbo encarnado desde do Céu e desce verdadeiramente à mesa do altar! É-lhes dado um poder que nunca foi outorgado aos anjos. Estes conservam-se junto do trono de Deus; os sacerdotes têm-no nas mãos, dão-no ao povo e eles próprios o comungam”.

Que honra para um súdito, se o seu rei lhe desse poder para livrar da prisão quem lhe aprouvesse! Mas muito maior é o poder dado pelo Pai Eterno a Jesus Cristo, e por Jesus Cristo aos padres, para livrarem do inferno, não só os corpos, mas até as almas; esta reflexão é de S. João Crisóstomo.

  1. A dignidade do padre excede todas as dignidades criadas

A dignidade sacerdotal é, pois neste mundo a mais alta de todas as dignidades, nota Sto. Ambrósio. Ela excede, diz S. Bernardo, todas as dignidades dos imperadores e dos anjos. Santo Ambrósio ajunta que a dignidade do padre sobreleva à dos reis como o ouro ao chumbo. A razão disso, segundo S. João Crisóstomo, é que o poder dos reis só se estendem aos bens temporais e aos corpos, ao passo que o dos padres abrange os bens espirituais e as almas.

A dignidade sacerdotal ultrapassa até a dos anjos, razão por que também estes a veneram. Velam os anjos da guarda pelas almas que lhe estão confiadas, de modo que, se elas se encontram em estado de pecado mortal, excitam-nas a recorrer aos sacerdotes, esperando que eles pronunciem a sentença de absolvição; assim fala S. Pedro Damião.

Daí aquela bela exclamação de Sto. Agostinho: “Ó venerável dignidade a dos sacerdotes, entre cujas mãos o Filho de Deus encarna como encarnou no seio da Virgem!”. Por isso S. Bernardo, entre muitos outros, chama aos padres pais de Jesus Cristo. De fato, são causa da existência real da pessoa de Jesus Cristo na Hóstia consagrada.

Assim como a palavra de Deus criou o céu e a terra, assim também, diz S. Jerônimo, as palavras do padre criam Jesus Cristo. Tão alta é a dignidade do padre que vai até abençoar sobre o altar o próprio Jesus, como Vítima para oferecer ao Padre eterno.

  1. O alto posto ocupado pelo padre

A excelência da dignidade sacerdotal mede-se também pelo alto posto que o padre ocupa. No sínodo de Chartres, celebrado em 1550, é chamado “a morada dos santos”. Dá-se aos padres o título de vigários de Jesus Cristo, e assim os chama Sto. Agostinho, porque fazem as suas vezes na terra.

Tal é também a linguagem empregada por S. Carlos Borromeu no sínodo de Milão: Somos nós os embaixadores de Jesus Cristo; é Deus quem pela nossa boca vos exorta. S. Lourenço Justiniano afirmou: “Deve o padre aproximar-se do altar como o próprio Jesus Cristo”. S. Cipriano diz: “O padre ocupa verdadeiramente o lugar e desempenha o ofício do Salvador; e S. Crisóstomo: “quando virdes o sacerdote a oferecer o sacrifício, vede a mão de Jesus Cristo estendida dum modo invisível”.

Lemos em Sto. Ambrósio que o padre, quando absolve, opera o mesmo que faz o Espírito Santo, quando justifica as almas. Eis por que o divino Redentor, ao conferir aos padres o poder de absolver, lhes deu o seu Espírito: Soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo: aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos. Deu-lhes o seu Espírito que santifica as almas, e estabeleceu-os cooperadores seus, conforme a expressão do Apóstolo. E S. Gregório ajunta: “Receberam o poder judicial supremo, para em nome de Deus, remirem ou reterem os pecados aos outros”.

  1. Conclusão

Rezemos, pois, por nossos Sacerdotes, ministros do Altíssimo, a fim de que sejam fiéis ao ministério assumido e, tal como o Bom Pastor, conduzam com misericórdia o rebanho a eles confiado.

O CCD – Centro de Comunicação Diocesano – cumprimenta calorosamente os nossos presbíteros diocesanos e religiosos.

_____________

Fonte: https://coracaosacerdotal.wordpress.com

Dom Paulo Francisco Machado, bispo diocesano, esteve nos estúdios da Rádio América para uma conversa com o Diretor, Ismael Carvalho, sobre o dia do Padre, vocações e os 21 anos da Fundação Nossa Senhora da Abadia, mantenedora da Rádio América.

Confira!

O Presbitério da Diocese de Uberlândia

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DADOS ESTATÍSTICOS DO CLERO DE UBERLÂNDIA

Padres Religiosos

1 Frei Ezimar Alves Pereira OFM

2 Frei Geovane Santiago Pinto OFM Cap

3 Pe José Hamilton Gomes dos Santos

4 Frei Luiz Carlos Aguiar OFM Cap

5 frei Romilso Mizael de Moura OFM

6 Frei Gilmar Donizete da Silva OFM Cap

7 Frei Paulo Ananias Pinto OFM Cap

Padres Diocesanos

1 Pe. Aguimar Vieira de Queiroz Nascimento: 02/10/67

2 Pe. Aldemir Pires de Sousa 04/04/1961

3 Pe. Antônio Marcos Pimenta 01/11/1952

4 Pe. Baltazar Sallum Passos 15/02/1954

5 Pe. Claudemar Pereira da Silva 19/01/1983

6 Pe. Clayton de Souza Fernandes 20/01/1974

7 Pe. Delmo Gonçalves da Silva 10/04/1967

8 Pe. Devanir Inácio Machado 22/09/1967

9 Pe. Diogo Naves de Oliveira 11/05/75

10 Pe. Durval Baranowski 07/09/77

11 Pe. Durval Garcia 16/11/1923

12 Pe. Eduardo César Rodrigues Calil 11/03/1988

13 Mons. Edvaldo Camargos de Souza 26/03/1940

14 Pe. Edvaldo Pereira de Sousa 04/02/1956

15 Pe. Fábio Marinho Borges 11/12/80

16 Pe. Flávio Henrique Barbosa 14/07/1974

17 Pe. Francisco Felipe Santiago 09/12/1959

18 Pe. Francisco de Assis dos Santos 27/05/1962

19 Pe Genésio Donati Prado 28/02/1949

20 Pe. Geraldo Magela Gontijo 14/10/1966

21 Pe. Gil Eduardo Araújo 10/11/1980

22 Pe. Gilberto Sebastião Ribeiro 20/01/1967

23 Pe. Guilherme Miranda Stort 05/03/1986

24 Pe. Hélio Soares Silva 04/08/1964

25 Pe Hudson Inácio de Almeida 01/11/1968

26 Pe. Itamar de Almeida Machado 16/06/1952

27 Pe. Joaquim da Costa Porto 08/05/1974

28 Pe. João Antônio da Silva Júnior 09/06/1966

29 Pe. João Carlos Araújo 25/09/1973

30 Pe. João Evangelista da Silva 25/09/1963

31 Pe. Joéds Andrade Castro 19/03/1976

32 Pe. José Antônio da Silva 17/10/1964

33 Pe. José de Anchieta de Araújo Guerra 23/09/1958

34 Pe. José Luiz Cabral Resende 09/09/1964

35 Pe. José Maria Pinheiro 21/12/1965

36 Pe. José Oslei de Souza 11/08/1961

37 Pe. José do Prado Leles 17/09/1960

38 Pe. Júlio Cezar Siqueira 23/01/1964

39 Pe Júlio César Urzedo Gonçalves 16/05/1981

40 Pe. Junior Vasconcelos do Amaral 23/08/80

41 Pe. Juvandir Mineiro de Araújo 02/09/1968

42 Pe. Marcello Sebastiano Augello 26/02/1950

43 Pe. Márcio Antonio Gonçalves 11/12/1967

44 Pe. Marco Aurélio Eurípedes da Silva 01/03/1986

45 Pe. Marcos Borges Silva 01/06/1973

46 Pe. Maurício Pereira Sant’Anna 17/12/1972

47 Pe. Mozart Fernandes 15/10/1958

48 Pe. Olimar Rodrigues 10/04/1964

49 Pe. Renato Joaquim Ferreira 16/08/1956

50 Pe. Roberto Lopes de Uzeda 27/12/1980

51 Pe. Robson Barbosa de Oliveira 30/07/1987

52 Pe. Rogério Antonio Alves 23/10/1975

53 Pe. Rui Vieira 18/09/1957

54 Pe. Sebastião Ernane da Silva 06/01/1971

55 Pe. Sérgio de Siqueira Camargo 23/08/63

56 Pe Valdemes Domingues da Silva 02/02/1974

57 Pe. William Eurípedes Garcia 08/05/1965

58 Pe. Willians Soares Silva 15/02/78

59 Pe. Wlademyr de Souza Silva 08/01/1974

Padres Incardinados e não residentes

1 Pe. Delmo Gonçalves da Silva 10/04/1967

2 Pe. Durval Baranowski 07/09/77

3 Pe. Junior Vasconcelos do Amaral 23/08/80

4 Pe. Sérgio de Siqueira Camargo 23/08/63

5 Pe. Willians Soares Silva 15/02/78

Padres sem designação paroquial

1 Pe. Fábio Marinho Borges 11/12/80

2 Pe. José Maria Pinheiro 21/12/1965

3 Pe. Roberto Lopes de Uzeda 27/12/1980

4 Pe. Durval Garcia 16/11/1923

5 Pe. Amauri Paixão

DADOS ESTATÍSTICOS PADRES DIOCESANOS

FAIXA ETÁRIA 25 A 30 ANOS DE IDADE

4 PADRES = 6, 8%

FAIXA ETÁRIA 31 A 35 ANOS DE IDADE

2 PADRES = 3,39%

FAIXA ETÁRIA 36 A 40 ANOS DE IDADE

7 PADRES = 11,87%

FAIXA ETÁRIA 41 A 45 ANOS DE IDADE

11 PADRES = 18,64%

FAIXA ETÁRIA 46 A 50 ANOS DE IDADE

9 PADRES = 15,25%

FAIXA ETÁRIA 51 A 55 ANOS DE IDADE

12 PADRES = 20,33%

FAIXA ETÁRIA 56 A 60 ANOS DE IDADE

7 PADRES = 11,87%

FAIXA ETÁRIA 61 A 65 ANOS DE IDADE

3 PADRES = 5,08%

FAIXA ETÁRIA 66 A 70 ANOS DE IDADE

2 PADRES = 3,39%

FAIXA ETÁRIA 76 A 80 ANOS DE IDADE

1 PADRE = 1,69%

FAIXA ETÁRIA 91 A 95 ANOS DE IDADE

1 PADRE = 1,69%

 

 

*AGRADECIMENTOS: Pe. Márcio Gonçalves


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